Comunidade Santa Rosa

"A cruz é a escada para o céu…" Santa Rosa de Lima Festa: 23 de Agosto

O Ato de Persignar-se e o Sinal da Cruz

Sinal da Cruz(†) Pelo sinal da Santa Cruz, (†) livrai-nos Deus, Nosso Senhor, (†) de nossos inimigos, (†) em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.

O Sinal da Cruz é uma oração importante que deve ser rezada logo que acordamos, como a nossa primeira oração, para que Deus, pelos méritos da Cruz de Seu Divino Filho, nos proteja durante todo o dia.

Com este Sinal, que é o sinal do cristão, nós pedimos proteção contra os nossos inimigos. Que inimigos?

(†) Pelo sinal da Santa Cruz: ao traçarmos a primeira cruz em nossa testa, nós estamos pedindo a Deus que proteja a nossa mente dos maus pensamentos, das ideologias malsãs e das heresias, que tanto nos tentam nos dias de hoje e mantendo a nossa inteligência alerta contra todos os embustes e ciladas do demônio.

(†) Livrai-nos Deus, Nosso Senhor: com esta segunda cruz sobre os lábios, estamos pedindo para que de nossa boca só saiam palavras de louvor: louvor a Deus, louvor aos Seus Santos e aos Seus Anjos; de agradecimento a Deus, pois tudo o que somos e temos são frutos da Sua misericórdia e do Seu amor e não dos nossos méritos; que as nossas palavras jamais sejam ditas para ofender o nosso irmão.

(†) Dos nossos inimigos – esta terceira cruz tem como objetivo proteger o nosso coração contra os maus sentimentos: contra o ódio, a vaidade, a inveja, a luxúria e outros vícios; fazer dele uma fonte inesgotável de amor a Deus, a nós mesmos e ao nosso próximo; um coração doce, como o de Maria e manso e humilde
como o de Jesus.”

Casal Agnaldo/Tânia

Fonte: Recebido por e-mail


A PALAVRA PERSIGNAR-SE

Segundo o linguista e dicionarista Evanildo Bechara, a palavra persignar-se vem do latim e se refere ao ato de “fazer com o polegar três sinais em cruz, na testa, na boca e no peito”.

Desmembrando a palavra, temos: a preposição per, que na língua portuguesa do Brasil caiu em desuso há muito tempo, mas que está na origem das contrações com artigos definidos que formaram pelo, pela; e o vocábulo signo, que tem o mesmo sentido de ‘sinal’. Desse modo, persignar-se se apresenta como aquele gesto que os mais antigos chamavam de “fazer o ‘pelo sinal’”.

Significado – Esta expressão, nem de todos conhecida, se deve às palavras que acompanham o ato de persignar-se.

Ao traçar a cruz sobre a testa, os orantes invocam: “Pelo sinal da Santa Cruz”; traçando a cruz sobre a boca, suplicam: “livra-nos, Deus, Nosso Senhor”; e quando a cruz é traçada sobre o peito, exorcizamo-nos “dos nossos inimigos”.

Trata-se de uma jaculatória (pequena oração de fácil memorização) que acompanha os gestos descritos acima e lhes empresta um significado espiritual muito específico, mas que não é sempre recordado.

Aspecto litúrgico – Mesmo na liturgia da Santa Missa, a assembleia faz esse gesto – talvez um pouco sem perceber.

É traçando a cruz sobre si (testa, boca e peito) que seguimos as palavras do celebrante, no momento em que este anuncia: “Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo, segundo [um dos quatro evangelistas]”.

O momento litúrgico, onde o Evangelho assume o centro das atenções, acaba por favorecer o esquecimento e a distração com que, infelizmente, cercamos a realização deste ato tão simbólico. Para melhor praticá-los, é bom recordar o ‘para quê’ destes gestos:

Com o traçar das três cruzes, pedimos interiormente a Deus que “abra nossa mente para entender, nossa boca para anunciar e nosso coração para acolher” a Palavra que está sendo proclamada. Sem essa consciência, este ou qualquer gesto dentro da liturgia perde o sentido.

Bom costumeMas também fora do ambiente litúrgico, podemos readquirir o hábito de iniciar o ‘sinal da Cruz’ com esta jaculatória e este gesto. Pessoas simples, do interior, ou os de mais idade, ainda mantêm esse bom costume.

Quem, por exemplo, ajuda a divulgar o ato de persignar-se é a Luzia Santiago, cofundadora da Comunidade Católica Canção Nova, que jamais inicia suas conduções de oração, na televisão, sem fazer o ‘pelo sinal’ antes do ‘sinal da Cruz’. É bonito quando aliamos a compreensão do significado profundo daquilo que ofertamos a Deus, desde o menor dos atos. Quando não acontece desse modo, entramos no âmbito perigoso da superstição, dos amuletos e modismos.

O “SINAL DA CRUZ”?

“Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.” Creio não haver quem não conheça este sinal característico dos cristãos.

Entretanto, poucos gestos terão perdido tanto da sua sacralidade ao longo do tempo. A falta de formação religiosa e o secularismo galopante de nossa sociedade são os principais responsáveis por isso. Muitos ainda fazem o sinal da Cruz diante dos templos católicos e em circunstâncias de angústia, perigo ou tribulação. Mas sabemos que quase nunca compreendem o por quê de o fazerem.

A importância do “e” – Haverá mesmo alguns sacerdotes que não o sabem, mas as conjunções aditivas ‘e’ entre as três Pessoas da Trindade, invocadas no ‘sinal da Cruz’, não são casuais e muito menos opcionais. É a presença delas que garante a correção teológica da invocação, já que coloca o Pai e o Filho e o Espírito Santo na devida condição de igualdade de Sua comum divindade.

Uma vírgula, usada gramaticalmente para enumerações, poderia fazer supor uma falsa ideia de hierarquia entre as Pessoas divinas.

O alcance do gesto – Por ter o poder de renovar as graças batismais – que nos foram comunicadas “em nome da Trindade” –, o próprio traçar do gesto precisa ser bem realizado, sob o risco de não obter o seu alcance sacramental.

O ‘sinal da Cruz’ é para ser traçado sobre todo o corpo do orante: o “Pai” sobre a testa e o “Filho” na altura do umbigo, manifestando a dimensão vertical da Cruz, e o “Espírito Santo” sobre os dois ombros, o esquerdo e o direito alternados, mostrando-lhe a dimensão horizontal.

Raciocinemos: se é para representar a Cruz da Redenção, da qual Cristo pendeu para nossa salvação, este sinal reveste-se de uma dignidade impressionante. Não podemos fazê-lo de qualquer maneira, de um jeito displicente e descuidado.

Quando invocamos o “Filho” com a mão sobre o coração, por exemplo, por mais que isto revele uma intenção sentimental, concordam que a Cruz simbolizada acaba se mostrando ‘capenga’ (ou seja: sem pé)?

Também não é para sacudir as mãos como se espantássemos mosquitos de nossa fronte: esse ato, como qualquer outro que façamos em direção a Deus, precisa manifestar nosso amor e devoção; pelo menos, nosso respeito ante o sagrado. Sem isso, torna-se vazio e desprovido de propósito.

O “Amém” também não deve vir secundado dos desnecessários e equivocados “beijinhos na mão”, que nada acrescentam ao seu sentido de concordância com o que proclamamos.

Por que diante da Igreja? – Nós, católicos, cremos na presença Real de Jesus na Hóstia Consagrada, conservada nos sacrários de nossos templos.

Portanto, quando traçamos o sinal da Cruz, diante das igrejas e capelas em que haja um sacrário, estamos saudando essa Presença sacramental do Senhor, que se faz tão próximo de nós.

Algumas cidades, como Petrópolis, têm o privilégio de ter muitas igrejas com sacrários espalhadas por seus bairros e distritos. Pode-se dizer que vivemos em um verdadeiro ‘território eucarístico’.

Daí o valor que precisamos atribuir ao gesto; por meio dele, estamos dando testemunho da fé na Presença Eucarística, e anunciando a todos à nossa volta que o Santíssimo se deixa encontrar por aqueles que O busquem de coração sincero.

Precisamos avaliar se não teríamos abandonado a prática do ‘sinal da Cruz’ ante as igrejas apenas por vergonha de revelar nossa religiosidade. Esse seria um sintoma grave da perda ou diminuição de nosso apreço por Deus.

E a estranheza que poderemos causar aos demais precisa ser encarada como uma oportunidade de evangelização, uma chance preciosa de esclarecer nossos irmãos acerca das verdades em que acreditamos.

É óbvio que, dada a quantidade de templos ao nosso redor, seria no mínimo constrangedor ficar fazendo o ‘sinal da Cruz’ a cada esquina. Entretanto, isso não nos exime da responsabilidade de nos reconhecermos (e nos darmos a conhecer) enquanto cristãos.

Uma boa saída é traçarmos sobre nós o sinal da nossa salvação perante o primeiro dos templos por que passarmos, e elevarmos o pensamento para Deus a cada nova igreja que cruzarmos em nosso caminho.

Um breve segundo é suficiente para lembrar um trecho bíblico: “Meu Senhor e meu Deus”, ou “Senhor, tu sabes tudo, tu sabes que eu te amo”. Ou ainda as jaculatórias, como: “Eis-me aqui, Senhor” ou “Sagrado Coração de Jesus, eu confio em vós”, dentre outras.

<b<Importante é nunca perder a consciência da graça que passa e que não volta mais.

Anderson Dideco
Fonte: amigoespiritual.wordpress.com

Um comentário em “O Ato de Persignar-se e o Sinal da Cruz

  1. Nanete
    5 de junho de 2013

    Muito oportuno esse comentário.Muito esclarecedor.Gostei muito pq ficamos cada vez mais conscientes daquilo que estamos fazendo.O sinal da cruz e o ato de persignar-se são feitos muitas vezes e com certeza sem saber o verdadeiro significado e o valor de cada um.Parabéns pelo esclarecimento.

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Informação

Publicado em 4 de junho de 2013 por .

Papa Emérito Bento XVI: Muito Obrigado!!!

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A Igreja de Cristo vos ama! Deus vos abençoe!

DÍzimo: Ato de Amor, Fé e Reconhecimento consciente a Deus!

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Dízimo é: Dar a Deus um pouco do muito que Ele nos dá.

Enviai Senhor operários para a Vossa messe, pois a messe é grande e poucos são os operários.

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Mas tu, vem e segue-Me! (Oração pelas vocações...)

Nossa Senhora, Rainha das Famílias, rogai por nós! Tudo com Jesus e nada sem Maria!

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